No caso de serviços já contratados, vimos a ausência para o consumidor de informações sobre o que contratou. Faz parte do nosso acordo com as prestadoras que elas desenvolvam um extrato de lançamentos futuros, para que haja gestão da cobrança desses débitos. Também exigimos do plano de ação uma revalidação da base dos SVAs mais problemáticos e com maior volume de reclamações. Além disso, haverá medidas mais pontuais de transparência e clareza da oferta: a mensagem de opt-in, a forma como é ofertado o SVA, isso tudo é tratado nesse plano de ação. Embora o plano não esteja assinado ainda, as prestadoras começaram a desenvolver as estratégias e os resultados estão aparecendo. Mas claro que esperamos que o volume de reclamações caia muito mais do que já caiu.
Leonel também considera que os resultados das medidas tomadas pelas teles ainda são baixos, e que o número de reclamações precisam ser ainda mais reduzidas. Por outro lado, Leonel considera que há uma mudança de cultura e de postura em curso, e que há uma preocupação das empresas de telecom e de seus parceiros de SVAs em garantir uma seriedade e diligência maior, o que é bom para todos.
Conversei muito com as empresas de SVAs e com pessoas de outros mercados mais maduros. O amadurecimento do mercado de SVA depende da mudança positiva de comportamento que mencionamos. Não tem como acreditarmos que o modelo vai sobreviver às custas da fragilidade ou da falta de controle que vinha acontecendo no caso brasileiro.
Ela também afirma que a Anatel não deve fazer uma intervenção no mercado de SVA caso as coisas continuem como estão, voltando a atuar apenas se houver algum problema que necessite a intervenção e proibição de cobrança. Segundo ela, este “não é o caso no momento”.
Entre as medidas que serão adotadas este ano estão um sistema de gestão, extrato de lançamentos futuros, revalidação de base dos SVAs com mais reclamações, transparência na oferta, entre outras.
.
Fontes: Site tudocelular 11-01-2018 e Fernando Paiva site Mobiletime