Projeção da E-Consulting representa um crescimento de 9% sobre o montante de R$ 1,51 trilhão alcançado no ano anterior
As transações digitais entre empresas devem movimentar nada menos que R$ 1,65 trilhão em 2015. A projeção é da E-Consulting, que acompanha esse mercado trimestralmente e elabora o índice Business-to-Business online (B2BOL).
O estudo mede os volumes transacionados digitalmente entre empresas tanto em marketplaces abertos quanto transações realizadas em sistemas integrados entre as companhias e seus fornecedores. O total previsto até dezembro representa um crescimento de 9% sobre o montante de R$ 1,51 trilhão alcançado no ano anterior.
O B2BOL Companies (praticado entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 79% de toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor) alcançou R$ 1,31 trilhão no primeiro trimestre, contra R$ 1,23 trilhão de 2014.
Os segmentos que mais efetuaram compras no período foram o de bens de consumo (11,3%), governo e agências públicas (10,8%), varejo (10,2%), química e petroquímica (9,2%) e telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia (7,7%).
Já o B2BOL realizado entre e-marketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários – atingiu o volume de R$ 340 bilhões. No mesmo período do ano passado, este valor foi de R$ 283 bilhões.
Nesta categoria, bens de consumo responderam por 12,8% do total transacionado. A categoria foi seguida por varejo (7,5%), química e petroquímica (12,5%), telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia (8,3%) e utilities (7,6%).
A E-Consulting avalia que o avanço das transações B2B por meio da web ocorre devido ao aumento dos investimentos em plataformas e-commerce e ferramentas de gestão de conteúdo (catálogos online) pelas empresas
Soma-se a esses fatores, ainda, a continuidade dos investimentos em integração end to end (pedidos de gestão, ERP, ferramentas financeiras, dentre outros) e multicanal.
De acordo com a consultoria, outros pontos de destaque que contribuem para a expansão desta prática são a continuidade da tendência por transparência, governança e controle nas relações e transações comerciais entre empresas e fornecedores.
Fonte: Computerworld