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A empresa, tecnicamente, não existe mais, mas seus clientes ainda figuram no ranking da Netflix. Separadamente, a lista da empresa também contabiliza os acessos da Vivo, como se fossem duas empresas distintas.

Ao observar o gráfico dos últimos dois anos, é possível perceber que janeiro de 2016 viu o início de uma curva descendente das velocidades da GVT. Ao mesmo tempo, a Vivo deu um salto enorme nas suas velocidades médias.

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No início do ano, a velocidade média registrada pela Netflix de usuários GVT eram de 3,24 megabits por segundo, um resultado quase empatado com o da vice-líder NET, que contabilizava médias de 3,25 Mbps. Alguns meses depois, no ranking referente a maio de 2016, as velocidades médias da GVT caíram subitamente para 2,92 Mbps. Para comparação, as velocidades da vice-líder NET também caíram, mas não tanto, e se mantiveram em 3,07 Mbps.

Simultaneamente, foi possível observar que os usuários da Vivo viram um aumento das velocidades de conexão de acordo com o ranking Netflix. A empresa começou o ano como a pior média com folga, com 1,44 Mbps, mas em maio este número já era de 1,88 Mbps (em abril, ele chegou a 1,96 Mbps).

Uma possível conclusão simples para este caso é que talvez os usuários antigos da Vivo estejam se beneficiando da estrutura adquirida com a compra da GVT. Ao mesmo tempo, os antigos usuários da GVT podem estar perdendo velocidade com o influxo de novos usuários.

Para referência, o negócio foi fechado em setembro de 2014 e todos os trâmites burocráticos referentes à fusão concluídos em fevereiro deste ano. Foi a partir de abril que as duas marcas foram unificadas.