O setor de serviços no Brasil teve um crescimento nominal de 1,1% em maio em relação a igual período de 2014, inferior às taxas observadas em abril (1,7%) e março (6,1%), configurando-se como a segunda menor taxa da série iniciada em 2012, sendo a de fevereiro (0,9%), a menor. A taxa acumulada no ano atingiu 2,3% e em 12 meses, 3,8%, segundo Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dentre os grupos de atividades que contribuíram para essa desaceleração, os serviços de informação e comunicação, que incluem os serviços de tecnologia da informação e comunicações (TIC) e audiovisuais, registraram queda de 0,8% em maio, contra -0,1% de abril e 2,9% de março. A variação acumulada no ano ficou em 0,2% e em 12 meses, 1,1%. Considerando somente os serviços de TIC, houve um ligeiro aumento de 0,9%.

Já os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, apresentaram variação negativa de 10,2%. Os cortes de despesas em publicidade e propaganda por parte de governos (federal, estaduais e municipais) e empresas, contribuíram para a variação negativa nos Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, em especial nas atividades de TV aberta

O estado de Rondônia foi o que apresentou maior taxa de crescimento (12,9%) em maio, comparado ao mesmo mês de 2014, seguido pela Bahia (6,5%) e Pará (6,4%). Já as menores taxas positivas foram apresentadas pelo Rio Grande do Sul (0,2%), Rio de Janeiro e Santa Catarina (ambos com 0,3%) e Piauí (0,5%). Ainda segundo o relatório, apresentaram variações nominais negativas: Amazonas (-8,6%), Maranhão (-4,9%), Espírito Santo (-4,1%), Distrito Federal (-3,3%), Goiás (-3,1%), Sergipe (-2,7%), Acre (-2,6%), Mato Grosso (-2,3%), Rio Grande do Norte (-1,6%), Minas Gerais (-1,1%) e Paraná (-0,6%).

Fonte: Ti inside online