O número de assinantes de serviços de telefonia móvel na América Latina crescerá 3,3% e chegará a 757,2 milhões em 2015. O montante representa 10% do total de assinaturas no mundo e representa uma penetração de 122% na região.
Segundo a Pyramid Research, o mercado crescerá a uma média anual composta da ordem de 3,2% pelos próximos cinco anos, colocando o mercado latino-americano na quarta posição em taxa de expansão, atrás do Oriente Médio (5,9%), Ásia (5,3%) e América do Norte (3,4%).
“O crescimento ocorrerá puxado pela expansão da cobertura em áreas ainda não atendidas”, atribui a consultoria, citando como outros fabores a entrada das operadoras móveis virtuais (MVNO) e o avanço de recursos de IoT.
Até o fim de 2020, a empresa projeta que a América Latina terá 885 milhões de assinaturas móveis, que representariam uma taxa de penetração da ordem de 136%.
A Pyramid Research estima que o mercado de serviços na região valerá US$ 80,3 bilhões ainda em 2015. A companhia projeta que a receita com dados deve expandir a um nível anual composto de 10% nos próximos cinco anos, respondendo por 60% da arrecadação total das telcos em 2020.
LTE em baixa
A consultoria estima que as conexões LTE contabilizaram apenas 1,9% do total de assinaturas móveis na América Latina em 2014. A empresa de pesquisa atribui tal fato à lentidão de órgãos reguladores no estabelecimento dessas faixas de frequência e o custo de aparelhos, que retraem a adesão.
A expectativa é que essa tecnologia atinja 32,6 milhões de conexões na região até o final de 2015, o que representaria 4,2% do total de assinaturas na região.
Fonte: ComputerWorld